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Numa era em que o mercado globalizado e a concorrência se aprofundam, graças à realidade construída pela comunicação digital, os desafios colocados às mensagens transmitidas nos meios digitais, sejam jornalistas, publicitários ou mensagens políticas, conduzam a novas formas de se apresentarem aos consumidores e à opinião pública, diferenciando-se dos meios de comunicação tradicionais, na forma como interagem e agregam novos públicos.

Ao longo do tempo, os cidadãos têm sido cada vez mais informados e mais exigentes na produção de artigos jornalísticos e conteúdos publicitários, além de terem uma participação ativa na transmissão da mensagem política, graças às capacidades atualmente propostas pelas redes sociais.

A comunicação digital domina a forma como os agentes de notícias, publicidade e discurso político moldam e transmitem as suas mensagens ao mesmo tempo que as mensagens são entendidas pelo cidadão, são cruciais para construir a visão da realidade que as rodeia. E quanto a avaliar a mensagem na sua faceta de informação, publicidade ou política, de todas as características que a mensagem, no atual contexto da comunicação digital tem, duas são absolutamente decisivas: a capacidade de fazer uso da persuasão e da criatividade para exercer influência sobre o consumidor ou o cidadão, valores importantes no exercício da transmissão e legitimidade das mensagens propostas a quem pretende alcançar. Compreender como as mensagens chegam ao eleitor e à forma como a comunicação digital funciona como veículo não só proporciona uma leitura coerente da situação atual como ajuda a construir uma visão clara do que podemos esperar no futuro.

Para explorar a realidade da mensagem política através das novas formas de comunicação online, importa explorar a noção de público-alvo, porque afinal o eleitor é, ao mesmo tempo, consumidor do produto que políticos e partidos tentam “vender”. É notório a globalização que se realiza no mercado atual, bem como a forte concorrência existente, independentemente do sector de atividade de uma determinada empresa. Para aqueles que têm a ambição de alcançar níveis de notoriedade e reconhecimento a níveis muito elevados, é necessária diferenciação de toda a concorrência. Este "rótulo de exclusividade" que é cobiçado por tantos é, de facto, muito difícil de alcançar, refletiu Jordan Speer num artigo publicado na Apparel Magazine, em 2006.

Sabemos que, hoje em dia a opinião pública não é unânime e é formada pelas várias opiniões existentes na sociedade. Isto vem de vários fatores que, de certa forma, influenciam as opiniões das pessoas, sejam experiências pessoais, educação familiar, rumores ou rumores, os próprios meios de comunicação, entre outros.

Assistimos a uma revolução crescente nas tecnologias digitais, que engloba a convergência dos meios de telecomunicações com os sistemas informáticos, sendo a Internet o meio mais conhecido desta convergência digital, com um profundo impacto sobre novas formas de relações pessoais e sociais.

Assim, para além desta necessidade de construir uma imagem forte, que permita ao público, em geral, reconhecer a credibilidade e sucesso da marca, é importante estudar o público-alvo, ou seja, a "fatia" do público em geral, para a qual a mensagem que se pretende transmitir é diretamente dirigida.

Os artigos jornalísticos e a comunicação política em si têm sempre um determinado objetivo, no que diz respeito à percentagem da sociedade que se pretende alcançar, embora seja partilhada por toda a população.

O processo de comunicação e divulgação de uma mensagem numa campanha política, "deve começar com um público-alvo bem definido em mente indivíduos, grupos, audiências específicas ou o público em geral” como defende Philip Kothler.

Diretor do CTesP de Comunicação Digital

Diretor da Licenciatura em Comunicação e Tecnologia Digital

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